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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A terceira manhã

- Sim, Feiticeira. Eu amo você. Amo tudo o que há em você - disse o Protagonista.
- Mas, eu sou a Feiticeira Rósea. Sou desajeitada e só causo confusão. Eu não deveria nem ser mulher... É por isso que você diz isso. Você se sente atraído por mim por eu ser mulher - respondeu a Feiticeira.
- De modo algum. Eu gosto de você pelo que você é. Gosto de você pelo que você faz e pelas pessoas a quem ajuda sempre, mesmo que não mereçam. Gosto de você porque é você e mais ninguém.
O Protagonista passou o dia inteiro conversando com ela e fazendo pequenas visitas à cidade apenas para comprar alguns mantimentos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A segunda manhã

Chegou ao anoitecer e passou a noite ali, cuidando de seu cavalo. Saiu da estrada e entrou na pequena mata que havia ao lado, para não ficar no meio do caminho e para se esconder. Havia pessoas que não podiam saber que ele estava ali.
Seu destino não era a cidade e sim um ponto antes dela.
Ao raiar do dia, acordou com alguém chamando por seu nome. Levantou e saiu de sua pequena carruagem. Parada ao lado de fora estava a pessoa com quem deveria se encontrar: a Feiticeira Rósea.

domingo, 25 de agosto de 2013

A primeira manhã

Naquela manhã, quando acordou ainda embriagado, o Protagonista decidiu retomar as rédeas e seguir em frente. Mesmo que não estivesse sóbrio, tinha noção do que devia fazer e como fazer. E, assim, prosseguiu o caminho.
"Hoje, tudo vai correr de acordo com o planejado", pensou. Então, chegando ao seu destino, começou a executar seu plano.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Continuações depois

Postarei mais da história desses 5 personagens no início de setembro.
Espero que gostem.

domingo, 18 de agosto de 2013

Egnar, o Justiceiro [2]

Egnar entrou no bar e observou cada pessoa ali. Queria pegar os bandidos que promoveram a chacina no coliseu a todo custo. Não podia perdoar quem interferiu de maneira tão brutal na fuga dos gladiadores.

– Hey, vocês. Seus miseráveis! Como puderam fazer algo tão covarde? Quem mandou vocês?! – gritou, assim que distinguiu os bandidos. – Vocês mataram a todos, sem dar a chance de se defenderem. Covardes! Agora será a vez de vocês. Venham aqui fora e enfrentem sua sina!

Egnar desembainhou sua espada e deixou o bar, estacando logo à frente da portaria. Pouco tempo depois, saíram cerca de dez homens mal encarados.

sábado, 17 de agosto de 2013

Ixiena, a Intuitiva [2]

Ixiena estava ali, parada, esperando o anoitecer. Observou as pessoas que passavam, sem se importar muito.

O cenário não era muito diferente das grandes cidades por onde já passara. Havia muitas casas, muitas pessoas, muitas lojas, muitos cheiros. Havia coisa demais.

Ao cair da noite, resolveu entrar no coliseu. Passou sorrateiramente pelos guardas, que estavam de costas para a entrada. Ficou ali observando por um tempo e resolveu descer para mais perto da arena.

De súbito, sentiu um perigo que não podia descrever e pulou dentro da arena, onde dois gladiadores se enfrentavam. Ambos pararam atônitos, observando a invasão. Ixiena correu até a mulher gladiadora e fez sinal para que a seguisse. E assim fez a gladiadora.

Poucos minutos depois, guardas já estavam por toda parte, impedindo a fuga das duas. Então, explosões começaram a acontecer e, aproveitando a distração do guarda, ambas escalaram a parede da arena e fugiram.

Araia, a Indomável [2]

Araia preparava-se para lutar. Aquela seria sua última luta, e precisava entreter o público o máximo que pudesse. Aquela noite, em específico, estava mais bonita que o de costume.

A vista de dentro do coliseu não era algo bom. Era sempre a mesma porção limitada de céu, rodeada por muitas pessoas que estavam sempre observando seus movimentos. Mas, naquela noite, isso era tudo o que queria. Mais do que nunca, desejou que todos ali mantivessem suas atenções focadas unicamente nela. E assim começou o que seria a sua última batalha.

Os explosivos fabricados de maneira bastante improvisada já estavam colocados estrategicamente nas colunas do sub-solo, que sustentavam as arquibancadas do coliseu. E em questão de alguns minutos, tudo explodiria.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Yuusha, o Bêbado [2]

Yuusha deu de ombros. Virou-se de costas para o estranho que acabara de chegar e continuou a beber tranquilamente.

- Hey, seus miseráveis. O que vocês fizeram foi imperdoável. Quem os mandou?! – gritou o estranho.

“Com quem diabos esse cara está falando?”

Olhou indagador para seu amigo Nadri, que estava ao seu lado. Nadri fez um movimento curto de cabeça, indicando que o estranho não falava com os dois. Então, passou discretamente uma garrafa de vidro para perto de Yuusha e disse “fique atento”.

Yuusha, então, ficou atento e passou a observar o estranho com o canto dos olhos.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Lihtana, a Solitária [2]

Lihtana continuou a observar o rapaz enfurecido até ele sumir dentro do bar. Ela queria aber o que acontecia e quem era aquela pessoa que chamara tanto sua atenção. Então, usou uma técnica antiga de projeção de mente.

Procurou por algum pássaro e perguntou se poderia utilizar seus olhos e ouvidos por algum tempo. Concedida a permissão, Lihtana projetou sua mente para dentro da ave, que voou rumo a uma janela do bar, para observar o que acontecia.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ixiena, a Intuitiva

A paisagem mudava à medida em que prosseguia pelo caminho. Isso seria normal, afinal o lugar estava mudando. Mas, não com tanta velocidade e diversidade. E assim, Ixiena visava os vários locais, deslumbrada.

Andou por muito tempo e começara a anoitecer quando viu uma construção em formato de círculo. Aquele era o coliseu. Por algum motivo, sentiu que devia parar ali por perto e assim o fez.

sábado, 3 de agosto de 2013

Yuusha, o Bêbado

Todos estavam ali, sorrindo e cantando, falando besteiras e bêbados. Tão bêbados a ponto de transformarem desavenças em fortes amizades. Mas era só o calor do momento e o efeito do álcool. E Yuusha sabia disso.

- Hey, amigo! Venha para cá. Vamos beber! Qual o seu nome? - disse um dos alegres bêbados.

- Yuusha - respondeu, amaldiçoando a pessoa que lhe dera um nome tão esquisito.

- Iucha... Iuucha... Ah, não importa. Pegue a cerveja!

"Tudo bem. Essa será a última", pensou. Mas, aquela não foi a última.

Depois de mais cinco cervejas, um homem entrou no bar, bufando de cansaço. Seu rosto aparentava fúria, e seus olhos procuravam minuciosamente alguém, percorrendo todos por ali.

Araia, a Indomável

- Hoje é o dia. Hoje, eu vou sair dessa merda e destruir tudo de uma vez por todas.

Já estava tudo arquitetado em sua mente. Sairia do coliseu àquela noite, no auge da luta.

Conversara com outros gladiadores a respeito de liberdade. Não era justo o que fizeram com eles.

Sim, alguns estavam ali para conseguir uma segunda chance, pois eram condenados à morte por seus crimes. Mas, Araia sabia: ninguém sairia dali.

- Hoje, meus companheiros, vamos todos sair daqui. É tempo! - disse ela aos outros gladiadores.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Lihtana, a Solitária

O mundo estava podre e ela sabia. Podia ver dali, de sua torre no fim do mundo.

Estava confinada, fadada a observar o progresso (que ela julgava regresso) da humanidade.

Quem impôs seu confinamento? Ela mesma. Não mais aguentava caminhar sob "governos" de lixos humanos, e muito menos caminhar sobre a terra que era habitada por tantos outros lixos humanos.

Lihtana era imortal, e amaldiçoava essa condição todos os dias... Até o dia em que, do alto de sua torre, avistou um jovem correndo enfurecidamente pelo deserto mais árido que havia no planeta.

Sentou-se confortavelmente em uma poltrona e ficou a observar aonde o rapaz ia, apenas por curiosidade.

Egnar, o Justiceiro

E mesmo com a areia batendo em seus olhos e o vento dizendo claramente para retornar, Egnar prosseguiu  pelo deserto, rumo ao local onde os bandidos estavam. Não podia deixar isso passar. Precisava pegá-los. Precisava.

- E eles vão sofrer. Ahh se vão.