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domingo, 16 de dezembro de 2012

Turbilhão

Pensamentos aparecendo, brotando e sumindo, tão rápidos quanto um flash de luz.
Pensamentos acontecendo tão devastadores que parecem ter sido formados em uma zona de baixa pressão atmosférica.
Pensamentos indo e vindo de acordo com as correntes marítimas.
Pensamentos transmitidos com tanta eficiência que parecem estar conectados via fibra óptica.
Pensamentos tão fortes e quentes que podem entrar em erupção, causando a loucura.

Conhecimento necessita de tempo para ser assimilado. Conhecimento demais, em um curto espaço de tempo, leva à erupção mental da loucura. E esse pode ser um caminho sem volta.

Precisamos controlar nossos pensamentos antes que eles nos controlem.
Se bem que já estou pressentindo um motim de pensamentos (marujos) para acabar com o controle que o cérebro (capitão) exerce sobre eles.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cante seu Coração

Escrevi em formato de letra de música. Comecei a compor uma melodia, mas descobri que estou simplesmente ridículo tentando tocar violão! Ficar sem praticar e sem estudar é sinônimo de falhas no caso da música. Ao menos para mim!




Muitas vezes na vida
As pessoas irão rir de você
E tentarão lhe desanimar
Mas, há também aquelas que vão
Lhe animar a todo custo

Então siga em frente
E cante de seu coração
Isso atrai felicidade
E todos escutam a canção
Cante seu coração
Nunca pare de andar
Não importa o que aconteça
Cante seu coração

Há situações engraçadas e tristes
E também aquelas que não se tem reação
Para todas essas fases, sorria
Siga em frente, ande e lute

Não tente parar quando se empolgar
E não pare quando desanimar
É preciso sempre levantar
É preciso sempre lutar

Então siga em frente
E cante de seu coração
Isso atrai felicidade
E todos escutam a canção
Cante seu coração
Nunca pare de andar
Não importa o que aconteça
Siga seu coração

E agora é hora de partir
Em uma jornada pelo mundo
Descobrir paisagens e culturas
Viver intensamente em outro cenário

Chegou a hora de contemplar a nova era
Que vem cheia de revoluções
E nunca se esquece da causa
Gravada em seus corações

Então siga em frente
E cante de seu coração
Isso atrai felicidade
E todos escutam a canção
Cante seu coração
Nunca pare de andar
Não importa o que aconteça
Cante seu coração

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

E se?

E se simplesmente nos deixarmos levar pela vida de uma maneira mais tranquila?
E se levarmos a vida um pouco menos a sério e passarmos a curtir os pequenos momentos mais intensamente?
E se fôssemos mais sinceros a respeito de nossos gostos e desgostos?
E se conseguíssemos praticar ao menos uma boa ação todos os dias?
E se acordarmos de bom humor, independente da hora?
E se tentássemos até o fim ao invés de desistir no meio do caminho?


O estresse vai embora.
Nosso tempo aqui será muito mais proveitoso e prazeroso.
Estaríamos muito melhores sem peso na consciência.
Faríamos que outra pessoa tivesse o dia feliz.
O dia começará mais animado e com boas energias.
Provavelmente teríamos mais resultados.


É... Vamos tentar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Mudança

      Por um tempo estive apaixonado por ela. Ela me dizia coisas lindas... Parece até que estava em minha mente, pois sempre dizia tudo o que eu queria ouvir.
      Mas chegou a hora que isso me cansou. Parecia rotina, essa merda.
      Conversávamos todos os dias, mas sempre sobre as mesmas coisas. "Oh, olá! O que você fez hoje?" e eu respondia "Ah, o de sempre... Trabalhei minhas 6 horas de estagiário, fui pra casa ver um pouco de televisão e depois fui estudar".
     Aquilo me cansava. Nunca suportei rotinas. Mas, por algum motivo, parece que suportei essa até demais.
     Apaixonei-me por alguém que nunca me ajudaria em nada. Tudo o que ela fazia era me puxar para baixo; além de fazer com que eu vivesse pensando no passado.
      A hipnose acabou. Foi bom ter lhe conhecido. Aprendi a nunca mais ser essa pessoa que fui enquanto estive com você.


Adeus, Estagnação.

sábado, 4 de agosto de 2012

Única

As noites vão se passando
Com aquele brilho nos seus olhos
E meu coração apertando.

Sua percepção encontra, nos meus olhos,
A força que vai se acabando,
E faz um questionamento (supostamente) retórico

Valerá a pena sofrer pelo impossível?
E a resposta é chocante:
Não é impossível. É insubstituivel!
E assim seguirei adiante

Chorar internamente e sorrir externamente
Suportar toda a imensa dor
Farei isso sempre tendo em mente
Que é pelo bem do meu amor

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Oliveira

Estou fadado a falhar
Sempre apostando no improvável
Não acho meu lugar
Por isso me mantenho mutável

Tomai um tapa na cara da verdade
Tapa esse que doi à alma
"Não me venha com caridade
E não me peça calma!"

Estamos juntos nesse barco
Navegando por águas misteriosas
Criamos relações em um arco
Que são por demais poderosas

Desistir não é uma opção
Mas, quem sabe fugir?
Não seja idiota, "irmão"
Vou tentar até cair

Manterei minha insistência
Através de todo o tempo
Um dia acaba a penitência
E você me enxergará por dentro

Aparecerá o sentimento de aceitação
Que poderá mudar o (meu) mundo
Enquanto me perco em imaginação
De lhe proteger com o maior escudo

Em meu coração sombrio
A esperança permanecerá
E mesmo que eu passe frio
Continuarei a lhe esperar

quinta-feira, 22 de março de 2012

A Escolha do Herói, Capítulo 2 - Choque

            A noite seguia implacável, e estaria muito difícil de enxergar não fosse a fogueira improvisada perto da cabana. Andon estava desconfiado, pronto a sacar sua espada a qualquer instante. Não costumava confiar muito nas pessoas, com certa mania de perseguição.
            --- Moro em uma vila que fica aqui perto. --- iniciou Aron --- Sou um dos guerreiros de lá, mas também exerço a função de curandeiro. Alguns moradores estão com uma certa enfermidade, com manchas na pele. Não conheço essa doença, mas, eu tinha de fazer algo a respeito.
            --- Ainda não me explicou como me achou.
            --- E acho que ainda não entendeu também. Eu não lhe “achei”. Estava procurando por ervas, já disse! --- McGailor tinha o temperamento um pouco forte.
            --- Por ora aceitarei sua história. --- tirou a mão da espada e relaxou.
            --- Faça como quiser.
            --- Então vamos comer. Aquele javali já deve estar assado.
Cada um puxou sua respectiva coxa e comeram como se estivessem famintos há semanas. Andon ainda pegou uma terceira coxa para saciar totalmente a fome. Aron o observava quieto.
            --- Você não confia em ninguém, espadachim.
            --- Bem observado, arqueiro. Dificilmente não desconfio.
            --- Como você aprendeu a arte de Lashton? Por acaso estudou em Huntar?
            --- Huntar? A arte perdida de Lashton chegou a Huntar? Então, o traidor...
            --- Traidor?! Meu mestre era honrado e disciplinado. Treinou-nos com perseverança e rigorosidade.
            --- Se for quem penso, é um traidor sim. Mas, deixemos isso quieto, por ora.
            --- Agora sou eu quem quer respostas. Explique-me bem essa história de traidor.
            Andon encarou Aron, que o encarava de volta com uma expressão em um misto de curiosidade e raiva. Escolheu bem as palavras e iniciou.
            --- No templo em que treinei, havia um aluno mais experiente, o melhor de todos nós, chamado Guildo. É familiar para ti?
            Aron pareceu engolir as palavras do Herói a seco e com areia.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Ao Dia Nacional da Poesia

O que dizer de um pobre coitado
Que não vê o valor da arte
Na melancolia de seu sobrado?
A velhice esta a amar-te.


Pois este valor cobiçado
Talvez infame ou supremo
É demasiado extremo
Onde não se condena o culpado

Esta versátil forma escrita
Muitas vezes também cantada
Esta deveras enfraquecida
"Pois a arte não vale nada!"

Deixo então um apelo
Àqueles que ainda acreditam:
"Escrevamos com bastante apego
Essas palavras que ainda instigam"

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Ode ao Tempo e à Oportunidade


O tilintar do gelo
Em meu copo de whisky
Faz-me pensar no tempo gasto
Antes de vir parar aqui

A mulher imunda agora repousa
Desmaiada na cama quente
Enquanto espera chegar o sol
Para me roubar mais uma vez

Gastei um tempo lastimável
Para poder escolher a melhor
E acabei escolhendo a mesma.
Péssima escolha, diga-se de passagem

Larguei minha mulher em casa
Para procurar uma profissional.
Tudo para apenas uma noite de prazer
Que há muito não gozava

E amanhã será tudo igual
Sem sexo, sem carinho, sem amor
Nada se resolve porque não há conversa
Falta interesse das partes, ou algo assim

Mas, e agora José?
Essa porra toda valeu a pena?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Livro Apreciado 01: A Batalha do Apocalipse

       Bom, estou sem muitas ideias ultimamente. Mas, tem uma coisa que estou muito afim de compartilhar já tem um certo tempo. É o livro de Eduardo Spohr, A Batalha do Apocalipse.

Foto: Capas do livro A Batalha do Apocalipse
Fonte: Filosofia Nerd - http://filosofianerd.blogspot.com/2010/06/batalha-do-apocalipse-edicao-verus.html
 A capa da esquerda é a edição mais comercializada, encontrada em livrarias e outras lojas. A da direita é a primeira edição, comercializada pela NerdStore. Trocaram a capa porque julgaram que dava um ar infanto-juvenil ao livro.

       Nesse livro, é contada a história de Ablon, um anjo expulso pelo arcanjo Miguel do céu. O início do fim do mundo é o cenário onde acontecem os eventos. Seu ápice é, como o nome diz, a batalha que trará o mundo à ruína.

       Ablon é um anjo da casta dos querubins (anjos guerreiros), que luta contra as ideias de Miguel, que quer destruir a humanidade por inveja e outros sentimentos. Luta também contra Lúcifer, também querendo sempre "dar uma avacalhada" na humanidade. Mas, não do jeito que é contado em histórias bíblicas, onde ele toma uma forma qualquer e tenta instigar o homem a fazer o mal. Lúcifer faz o mal mesmo, sem pormenores! Manda seus demônios à terra para causarem caos total, além de estar sempre no encalço de Ablon.

       Mas, como ele foi expulso do céu? Ablon, certa vez, juntou-se de mais alguns anjos, pouco menos de 20, e resolveu questionar as ações de Miguel, que vinha causando catástrofes na terra para acabar com os seres humanos. Miguel, o arcanjo mais poderoso dos cinco arcanjos, também chamado de Príncipe dos Anjos, era autoritário, e não deixou a revolta crescer. Assim, expulsou Ablon e os anjos que o seguiam para a terra. Foram, então, condenados a viverem na forma humana, sem poderem voltar ao céu. Ficaram conhecidos como a Irmandade dos Renegados.

      Contando assim, não parece nada emocionante. O problema é que falar mais sobre isso será dando spoiler. Enfim, Spohr conseguiu transformar uma das maiores religiões do mundo em uma mitologia rica de detalhes ao meu ver, com honras e desonras, honestidades e desonestidades, amizades e desavenças, anjos e demônios.

      É um livro onde se tem várias histórias ao redor do eixo principal. Eu e alguns amigos gostamos de chamar de "livro com fillers". Mas, não é daquele tipo de filler que enche o saco. Claro, algumas partes dão uma certa vontade de pular para ver o que vai acontecer logo no eixo principal. Mas, cada história "filler" tem algo que prenda nossa atenção.

       Logo após esse livro, foi escrito um outro, início de uma série, com o mesmo tema do primeiro livro. Agora, são personagens diferentes em cenários diferentes. Como se fosse "um outro lado", uma outra visão da história que precede o armagedon. A série se chama Filhos do Eden, e o primeiro livro, Herdeiros de Atlântida. Excelente livro, assim como A Batalha do Apocalipse. Falo mais sobre esse livro depois.

        Essa é a minha visão de A Batalha do Apocalipse. Recomendo a todas as pessoas que gostem de uma história de ficção com ação, batalhas, um pouco de "mindfuck" e mitologias.


       Esse é o início de mais uma série do blog.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Notícias Quentes #05

No último Notícias Quentes, eu falei de robôs.
Falei que estavam tomando nosso lugar, e etc e tal.
Por fim, mandei tomarem cuidado com a SkyNet, não é? Pois bem. Aqui vai outro aviso: CUIDADO COM A SKYNET! Ela esta usando os Correios para se camuflar e parecer normal em meio à sociedade.


Corram para as montanhas, para debaixo das camas, para qualquer lugar. Protejam-se, porque a SkyNet JÁ ESTA aí! o/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Escolha do Herói, Capítulo 1 - Breu (continuação)

Estou trabalhando no segundo capítulo. Já tenho ideias, só falta colocar no papel agora. Fiquem com o final do primeiro capítulo




McGailor tinha uma faca escondida em sua cintura, para o caso de um combate à curta distância. Cortara a pele do javali de maneira bem fina. Serviria, mais tarde, de cobertor contra o frio que espreitava a madrugada. Enquanto isso, Andon acendia uma fogueira improvisada com algumas pedras delimitando a área de incêndio e gravetos secos. Escolheu algumas pedras para produzirem a faísca necessária.
--- Você entende de ervas, certo? --- disse Andon, entrando na cabana. --- Tomaria muito do seu tempo ao me ensinar um pouco?
--- Oh... sim. Pela manhã sairemos então. Crescem algumas plantas medicinais nessas redondezas. Está em alguma jornada?
--- Sou apenas um espadachim de passagem. --- encarou o javali morto, sem pele --- O fogo está baixo. Vou assar duas coxas --- partiu-as com o facão de McGailor e as levou para perto do fogo. --- Cozinhar a fogo baixo deixa a carne mais macia.
--- De acordo. --- ainda ficou ali dentro por alguns minutos. Sentindo o cheiro da carne assando, levantou-se em direção à saída para acompanhar o cozimento de seu jantar.
Ao sair da cabana, McGailor depara-se com Hiorutana apontada à sua face. Os pernis haviam sido largados perto da fogueira.
--- Agora me diga a verdade. O que você está procurando por aqui? Como me encontrou?
--- Acalme-se e abaixe sua espada.
--- Diga agora.
--- Não lhe devo satisfações! --- com seu facão em mãos, confrontou a kodachi de Andon, e ambas as lâminas caíram por terra.
Perito em batalha corpo-a-corpo, Andon investira com socos e chutes certeiros, em pontos vitais que faziam qualquer um perder a força. Mas, não sabia que seu confrontante também conhecia artes marciais. Desviou dos golpes de Andon com perícia, contra-atacando do mesmo modo.
“Golpes da arte perdida de Lashton. Quem é essa pessoa?!”, pensava Andon enquanto desviava dos golpes. “Preciso achar uma abertura.”
Quando pensara em sacar sua katana, McGailor parou a investida.
--- Não sou inimigo. E estou com fome. Podemos conversar ao invés de gastarmos o resto de nossas energias nos matando?
--- Quero respostas.
--- Sim, mas, acalme-se.
Sentaram-se ao redor da fogueira.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Escolha do Herói, Capítulo 1 - Breu

Andon sacou sua katana e a brandiu. O aço brilhante reluziu ao encontrar raios solares, e fez o inimigo vacilar. Parecia gritar por uma luta, e seu empunhador estava extremamente concentrado, com os olhos fixos em seu oponente. Tomou posição de batalha e foi de encontro ao desafiante.
Como um raio, Andon correu em velocidade invejável e desferiu um golpe vertical, de baixo para cima, defendido por puro reflexo do oponente. Rapidamente, logo após defender o golpe, Hanson se atirou para um lado, cambaleando. Não perdeu tempo e logo iniciou um contra-ataque violento e desengonçado, com golpes de espada, socos e chutes.
A luta parecia não ter fim. Andon desferia golpes com maestria, sempre defendidos por Hanson. Por sua vez, Hanson usava tudo o que podia: chutava, socava, golpeava com a espada, gritava. Não era habilidoso como Andon, mas, era um improvisador nato.
Já ofegantes pela batalha debaixo do sol escaldante, era difícil saber se Hanson tinha lágrimas nos olhos ou se era o suor escorrendo de sua testa. Fitou Andon e proferiu algumas palavras, que não foram escutadas.
...
           
Era início da noite. O sol já havia se deitado, dando lugar aos raios lunares penetrando timidamente a densidade da floresta. O Herói acordou de um sono profundo ao ouvir o barulho de um javali selvagem. Sonhara com uma luta lamentável. Típico pesadelo de guerreiros de muitas batalhas. Depois de refletir um pouco em silêncio, levantou-se e sacou sua espada.
Um homem robusto, mas não muito alto, caminhava em seu cavalo, floresta adentro, quando avistou um animal entrando em uma espécie de cabana improvisada com folhas. Puxou o arco de suas costas, armando-o com uma flecha e mirou. Deu uma batida no torso do animal com o calcanhar, para que parasse.
No momento do disparo, Andon atravessou a garganta do animal, que soltou um grito abafado e já caía desfalecido. Saiu de seu abrigo para recolher seu jantar quando se deparou com um homem montado em um cavalo perto de uma árvore, envolto parcialmente na penumbra, apontando uma flecha em sua direção.
--- Quem é você? --- Andon estava com a guarda levantada, e levara a mão às costas para desfazer o embrulho de sua kodachi.
--- Um viajante. Não sou inimigo --- o robusto guardou seu arco. --- Estou procurando por ervas medicinais.
--- Pois bem --- guardou sua katana e fitou o javali. --- Não come há muito tempo, viajante?
--- Algum tempo.
--- Não comerei este animal sozinho então. Junte-se ao banquete.
--- Fico em extrema gratidão, espadachim --- desmontou do cavalo e o levou para mais perto da tenda, para amarrá-lo por ali. --- Aron McGailor é o nome que me foi dado.
--- Chamai-me de Andon.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Livro Sem Título - Atualizado para "A Escolha do Herói"

Bom, voltei a escrever. Estou escrevendo uma história fictícia de ação, honra e aventura. Inicialmente, coloquei o título de "Um Homem de 30 e Poucos Anos". Mas, não gostei. Então, vou deixar sem título por enquanto. Segue o Prólogo.



Um homem de 30 e poucos anos, espadachim.
Casado com sua espada de mythril (sim, mythril), vestido em sua couraça de prata com brilho adamantino, montado em seu corcel avermelhado.
Não era uma espada qualquer. Carregava consigo uma katana autêntica, artesanal, de antes da era Edo. Sabe-se lá como o ferreiro conseguiu mythril, mas, conseguiu. Já esteve em muitas batalhas. Na verdade, essa katana era uma herança de seu pai, que lutou na guarda imperial há muito tempo.
Junto com a katana, cuja bainha ficava em sua cintura, trazia consigo uma kodachi, presa em suas costas, embrulhada em um pano. Apelidava carinhosamente sua kodachi de Hiorutana, um nome que lhe veio à cabeça em um sonho.
Treinou tipos diferentes de kenjutsu (técnicas com espada), dentre eles a Esgrima alemã e o kendo japonês, estilo Niten Ichi. Desenvolveu um estilo próprio de battoujutsu (técnica de saque de espada), que imita o poderoso Shiranui-ryu (estilo do fogo fátuo), do temível hitokiri Kawakami Gensai. Além de kenjutsu, treinou a arte de Lashton, sua técnica de precaução caso precisasse de lutar sem a espada.
Assim andava Andon, o Herói, que também participara de muitas lutas servindo a guarda imperial. Era bastante conhecido em toda a nação como “o prodígio que liderou à vitória”. Não era particularmente o mais brilhante cientificamente, mas, detinha conhecimentos bélicos que ninguém jamais imaginara. Introduziu táticas de guerrilha japonesas, misturadas com seus estilos de kenjutsu, o que assegurou a vitória de quase todas as batalhas na guerra, e a própria guerra. Séculos mais tarde, seu nome foi comparado a grandes como Alexandre, Genghis Kahn, Átila e outros.
Mas, isso já é outra história. Fiquemos então com as histórias do Herói.

Mucuri

Essa é uma poesia que escrevi quando viajei a Mucuri-BA, em outubro de 2009. Foi escrita no dia 13, às 17:26 (hora local).


O tato da natureza é o mato
Que a faz sentir quando nos aproximamos
Então ela nos vê no ato
Pegando coisas que nós matamos

Se enfurece então
E nos paga na mesma moeda
Ataca-nos com sua mão
E leva muitos à queda

Seu primeiro ataque foi silencioso
Aqueceu seu corpo com gases
Não deu resultado, ficou ocioso
Mas sua vingança ocorre em "fases"

Começou, então, a chorar
E a aumentar o oceano
Que saiu de seu lugar
E atacou o lar humano

Não vendo muitos resultados
Superpopulou a criação
De animais aliados:
"- Ao ataque por sua nação!"

De caramujos infectados a abelhas assassinas
A natureza tenta se proteger
Mas já assumia a sua ruína
Que um dia iria acontecer

É quando vem uma luz
Aquela cheia de esperanças
Pequenos humanos nus
Invadem a vizinhança

São eles quem consertarão
Esse mundo impetuoso
Que um dia já teve paixão
E era, de todos, o mais formoso