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NUNH 01, NUNH 02, NUNH 03, NUNH 04, NUNH 05
–– Mamãe, por que aquela garotinha
está nos encarando?
–– Mas, não tem garotinha nenhuma
aqui, minha filha. Só nós duas.
–– Tem sim, mamãe. Olha ela ali, ao
lado da janela! Ela parece assustada.
–– O que você está dizendo, Joane?
–– Ela está ali olhando pra gente,
mamãe. Ela está me assustando também.
–– Ai meu Deus. Vou chamar um médico
agora.
“Mamãe acha que estou vendo coisas.
Mas, tem mesmo uma menina ali.”
–– Você pode me ver, não é? Me ajude
– e a menina foi andando para perto de Joane.
Joane levantou-se do sofá da sala e
saiu correndo para seu quarto. Estava com medo demais para ouvir o que a menina
ou qualquer outra pessoa tinha a dizer. Escondeu-se debaixo do edredom e ficou
ali, tremendo.
–– Achei você, garota. Não vai me
ajudar?!
Joane acordou em uma das camas da
enfermaria, pálida e gaguejando.
–– Joane. Você me assustou!
–– M-m-márcio... – e estendeu a mão
aleatoriamente para cima, tentando tocar alguma coisa.
–– Estou aqui, mocinha. – disse
Márcio, segurando a mão de Joane. – Estou aqui.
–– Pensei que f-fosse morrer. Tive
um pesadelo p-péssimo.
–– Se lembrar de pesadelos não é
bom. Tente esquecê-lo por ora. Você precisa descansar um pouco. Vou chamar
Alana.
–– Não. Fique mais um p-pouco, p-por
favor. F-fique segurando minha mão.
–– Está bem.
Após cinco minutos, Joane adormecera
novamente, com a feição calma e delicada de volta ao rosto. Então Márcio a
soltou e foi procurar Alana. Onde diabos ela estava que não vira a confusão?