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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Continuação Retrospectiva parte 01 - a pessoa que vem me tirando da depressão

Eis aqui a pessoa que citei antes.



Nesse final de ano encontrei desespero, tristeza e decepção.
Passei por maus bocados mesmo.
Felizmente o que prevaleceu foi a força de vontade de continuar, seguir em frente.
E essa força de vontade é graças, principalmente, a uma pessoa a quem tenho dedicado grande parte da minha vida: minha namorada.

Sempre ouvi dizer que opinião de mãe, de pai, de namorado(a), de amigo(a), não conta rsrs
Mas, ela é uma pessoa simplesmente espetacular, apaixonante. Nunca na vida eu gostei de alguém assim...

Ela é atenciosa, sempre preocupada com meu bem estar, com minha vida escolar e afins.
Ela é amorosa e afetuosa, sempre com um tom doce na voz ao me dizer algo.
Ela é carinhosa e compreensiva, sempre me apóia (me da ânimo) quando estou pra baixo.
Ela é também bem bravinha rsrs, sempre da um "basta" quando eu insisto muito em algo que não esta bom.
Ela é uma pessoa maravilhosa. Tenho me considerado um cara de muita sorte por tê-la encontrado, por ela ter entrado em minha vida.

Seu nome é Jéssica, e espero fazê-la tão feliz quanto ela me faz!

Retrospectiva - parte 02: detalhes da sala 21

Ana Carolina Werkema: uma pessoa muito alegre e divertida, que gosta de conversar com todos sobre vários assuntos... Sempre tem algo interessante (ou não rs) para falar.

Augusto César: esse é um cara caladão, sempre na dele. Um doente pelo time de futebol (sim, o Cruzeiro), e que ama curtir com a cara dos rivais. Grande amigo =]

Bárbara: sempre sorrindo, gosta muito de conversar com as amigas. Não cheguei a conhecê-la bem, mas, me parece ser uma pessoa bacana.

Bruna: gosta sempre de fazer uma gracinha, trocadilhos... é uma pessoa bacana. Pena não termos conversado muito durante o ano.

Douglas: também gosta de fazer gracinha, sempre brincando com todo mundo. Só é ruim quando apela no futebol kkkkkk

Euler: esse sim adora fazer piadas. Brinca com todo mundo, zoa todo mundo mesmo. Grande amigo =]

Evandro: parece até brincadeira, mas, esse cara também adora fazer piadas. Zoa todo mundo, sem dó! Zoa todo mundo mesmo, até professores! Grande Evânio

Hassan: novidade... mais um zoador. Tem seu jeito engraçado de imitar pessoas e fingir de bobo.

Iago: um sujeito simpático, um pouco fechado... também gosta de brincar, mas, não com todos.

Ítalo: um dos alvos das zoações da sala. Doente com seu time (não é o Cruzeiro =D!) e vivia discutindo com o Augusto sobre futebol. Rivais né... Grande amigo =]

Izadora: muito divertida, sempre conversando com seus amigos. Sempre se mostrou simpática, com um sorriso no rosto.

Jaqueline: muito calada, muito fechada, quase não conversamos. O máximo que tinha era um "bom dia" ou um "ei jaqueline!" da minha parte. Apesar de não termos conversado muito, parece ser uma pessoa bem legal.

Karen: engraçadinha também... sempre simpática com as pessoas e gosta muito de conversar com as amigas.

Karoline: muito simpática também, mas, gostava de discutir com um certo professor aí rsrs... acabaram se entendendo. Gosta muito de conversar com todos

Letícia: gosta muito de conversar com as amigas também... é quieta e um pouquinho reservada, mas, esta sempre com um sorriso no rosto.

Lucas: mais um da turma da zoeira. Gosta muito de contar piadas, casos engraçados... E é da turma dos roqueiros, sempre curtindo um rock clássico antigo. Grande amigo =]

Luís Fernando: outro que gosta muito de zoar. Apesar disso, esteve comprometido com os estudos praticamente desde o início. Sósia do Felipe Dylon. Grande amigo =]

Márcia: muito esforçada nos estudos desde que a conheço (desde o ano passado rs). Esse ano, se mostrou um pouco menos tímida. Grande amiga =]

Mateus José: não preciso nem dizer que é um engraçadinho de primeira. Outro cara super simpático, que conversa com todos numa boa. Grande amigo =]

Matheus Augusto: noooossa... mais um zoador. Apesar disso, pode-se dizer que é "tímido" com quem não é seu amigo. Também da turma dos roqueiros. Grande amigo =]

Mike: ta aí finalmente um que não é exatamente zoador, mas, se enturma bem. Cara esforçado e trabalhador, muito simpático. Grande Mike

Pablo: muito calado, tímido... Gosta de zoar, mas, não com todos. Sujeito simpático pra caramba.

Paola: o que dizer dela? Conheço-a desde o ano passado, mas, só começamos a conversar direito esse ano. Descobri nela uma pessoa que eu nunca nem sonhei que existisse. Muito tímida, mas, gosta muito de fazer piadinhas com amigos. Grande amiga =D

Pedro: não vou falar de mim xD

Phillipe: mais um da turma dos zoadores. Simpático pra caramba, sempre trata a todos igualmente. Grande Jow =P

Rafaela: essa sim eu conheço há muito tempo... desde a quinta série rs. Nunca fomos muito amigos, mas, ela é uma pessoa legal. Gosta muito de conversar com as amigas.

Rodrigo: outro cara super simpático. Quem tem esse cara como amigo não precisa de mais nada. Leal até a morte, ou quase rs. Gosta também de uma zoeira.

Samuel: pessoa inteligente, que realmente tem conhecimento das coisas. Adora uma ironia rs. Gosta muito de conversar com os amigos.

Tathiele: sempre sorrindo e conversando com as amigas. Não era exatamente zoadora, mas, gostava e entrava na brincadeira.

Taynara: sempre gostou muito de ler e esse ano não mudou nada rs. Apesar de muito calada e quieta, é muito simpática e conversa com qualquer um que puxar papo.

Thiago: goleirão do nosso futebol. Muito simpático também, sempre conversava com todos.

Válter: mais um que gosta de brincadeiras. Sempre fazia caretas engraçadas, sempre simpático, conversando com todos. Grande Mexicano

Alef: esse cara gosta muito de animes e jogos de rpg, principalmente Ragnarök. Gosta muito de conversar com os amigos.

Natália: muito simpática e alegre, só não conversa com todos porque é um pouquinho tímida. Realmente uma pena eu tê-la conhecido no finalzinho do ano... Antes tarde do que nunca! Grande amiga =]

Paula: sempre esforçada com os estudos desde que a conheço. Muito tímida, não é muito de conversar com a galera... Mas, é uma menininha bem bacana. =]

Priscila: essa sim gosta de zoar. Sempre conversando com as amigas também. Tem um temperamento um pouco forte rs, apesar de levar as brincadeiras na esportiva.

Raiane: muito simpática essa moça, nunca a vi de cara fechada... "só com sono", como ela dizia rs.

Stéphanie: não é exatamente a pessoa mais conversadeira da sala... mal ouvimos sua voz rs. Mas, esta sempre conversando com as amigas. Diria que é um pouco tímida.

Daniella: minha companheira do fundão \o/. Quando parecia tudo perdido, essa moça levou a inteligência para o fundão da sala e nos fez estudar de novo! Grande amiga xD



Espero não ter esquecido de ninguém.
Apesar da sala toda parecer muito divertida, não era exatamente unida... Era composta de "grupinhos" separados... não inimigos, mas, separados.

Apesar de muitas desavenças e insatisfações, foi um bom ano =]

Nota -n: infelizmente, perdemos um dos maiores artistas de todos os tempos: Michael Jackson. A sala ficou um tempo sem conversar, de luto, todos tristes por causa de sua morte. Na semana seguinte, a sala começou a voltar ao normal.

Retrospectiva - parte 01: resumo do ano

2009 foi um ano cheio de grandes acontecimentos, tanto bons quanto ruins...

O meu ano começou com tristeza... Eu tinha uma namorada, que julgava ser a mulher da minha vida. Havíamos terminado o ano de 2008 juntos, "felizes" ao meu ver. Viajei com um amigo em Janeiro, para a Bahia. Conheci a cidade de Prado. É uma cidade linda... Pacífica, aconchegante, livre de violência de cidade grande... Ficamos lá por uma semana, muito bem aproveitada, diga-se de passagem.
Ao voltar de Prado, encontro com essa moça e ela termina comigo... Foi um choque grande, porque eu achava que estávamos muito bem... Nunca imaginei que estava tudo tão ruim.
Iniciei o ano escolar sem vontade nenhuma de aprender, muito menos de acordar as 5:00 da manhã e pegar um ônibus lotado para frequentar a escola. Fui de mal a pior na escola, sempre sem muita vontade, sem fazer muito esforço, só passando praticamente com notas de provas...
Mal sabia eu que era o início de uma depressão. Não é aquela depressão profunda de arrasar qualquer um, mas, é algo significativo.
A escola não andava muito bem... Problemas administrativos, corpo docente incompleto, problemas na secretaria de educação do Estado... Tudo ia de mal a pior quando a secretaria resolvou impor de vez uma resolução que, basicamente, atrapalhava o ensino.
Apesar de não estar ligando muito, juntei com vários colegas estudantes e saímos às ruas, protestando contra essa resolução. Fizemos barulho, tivemos nossos três minutos de fama em algumas emissoras importantes... Nada foi feito contra a tal resolução e acabamos sofrendo consequências piores.
Um pouco depois do nosso protesto, que ocorreu em maio, uma professora (uma das poucas que me fazia estudar) começou a passar mal dentro de sala e foi chamada uma ambulância. Então, ela foi substituída por um outro professor, que praticamente ninguém gostou... Passado um tempo, outra professora teve de deixar a escola por motivos de saúde também, mas, foi substituída por um professor à altura, que agradou a todos. Houveram, no mínimo, mais três mudanças no corpo docente.
As salas haviam sido remanejadas, separando amigos, amigos meus. Começamos, então, a nos distanciar um pouco, tanto pelo remanejamento quanto pelo trabalho de cada um... Com esse tipo de responsabilidade, não tínhamos mais tempo sobrando para conversar fiado após o horário de aula.
Vi decepções amorosas de uns amigos, não tão intensas quanto a minha foi, mas, que os deixaram bem tristes e desanimados.
Foi então que conheci uma pessoa que vem me tirando dessa depressão... Mais adiante eu detalho essa parte.
Sem muitas atividades importantes, eu e mais vários amigos continuamos "vagabundando".
Passados os dois primeiros bimestres, que foram de total malandragem nos exercícios, tanto por desânimo para com os professores novos quanto por falta de vontade própria, o terceiro bimestre chegou um pouco desesperador... Alguns começaram a estudar de verdade, prestar atenção às aulas, fazer os exercícios de casa, tirar notas boas nas provas... O resto continuou um pouco sem compromisso, principalmente quanto a exercícios (tanto de sala quanto de casa), mas, tirando notas melhores em provas.
Chegando o quarto bimestre, o desespero começou a tomar conta... A maioria da sala e, se não me engano, de todo o 2º ano do ensino médio, acabou pegando recuperação em uma ou mais matérias. Eu mesmo peguei em duas.
Fizemos as provas e trabalhos de recuperação e acabamos passando. Tudo que não fizemos no ano inteiro tivemos de fazer nesse finalzinho... eram trabalhos enormes, matérias complicadas, e o pessoal sempre com livros e cadernos abertos.
Enfim, chegaram as férias para todos... Foram poucas as pessoas que não passaram na recuperação. Dessas poucas, a maioria pegou dependência em uma matéria. Uma ou duas acabaram sendo reprovadas, infelizmente, tendo de repetir o 2º ano em 2010.
Paciência né. Em 2010, acredito que todos tenham tomado consciência e estudem nos primeiros bimestres para ficarem tranquilos nos últimos.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Às vezes nos sentimos perdidos... Buscamos algo interessante, mas, o que encontramos é apenas esse vazio que nos assombra.
Nessas horas, precisamos de alguém próximo, alguém que confiamos, para nos apoiar. Nem sempre achamos alguém disposto.
Gostaria de estar sempre bem, mas, é impossível...

Sem Nexo

Vontade não me falta
O que me falta é condição
Eu bem que poderia dar um jeito
Mas, eu gosto é de complicação

Eu não vim aqui para lhe resolver
Eu não vim aqui para ser compreendido
Eu vim para complicar tudo
Eu vim porque estou mesmo é perdido

Tropecei num cão
E caí no chão
Ele me mordeu
E está doendo

Isso seria o quê?
Resolução que não é
Para que serve a complicação?
Para fazer a arca de Noé

Quer sair andando? Vão bora
Quer viajar? Já estou lá
Quer correr? Qualquer rua é pista
Quer viver? Já está na lista

Lua? Sol? Qual seu preferido?
Lua? Sol? Qual é seu amigo?
Céu? Estrela? Uma bonita paisagem
Céu? Mar? E uma bela sacanagem

Enquanto isso, vamos pensando
Vamos andando e pensando
Quando pararmos, nos perguntamos:
Onde é que nós estamos??

Algum ponto de referência?
Creio que não
A placa dizia “Bata continência”
Estávamos num quartel

Dois roqueiros, com roupas rasgadas
Rebeldes sem calças
Dentro de um quartel
Com cara de pastel

"Finjamos de idiotas
Para que não soframos muito"
"Fingindo de bobo, rapaz?!"
"Droga! Nos pegaram!"

Saí correndo
Meu amigo lá atrás
Batendo no capataz
Foi quando parei
Dei de cara com uma tenente
Fiquei bobo, babando
Bati continência, obviamente
E, de novo, saí andando

Agora estou sem rumo
Não sei para onde vou
Não sei nem de onde vim
Apenas sei que eu vou
Para algum lugar além de onde estou
Para algum lugar além de onde estou...

Preconceito Linguístico

Preconceito linguístico é o tipo de discriminação quanto à forma de alguém falar/se expressar. Pode acontecer por vários fatores. Dentre eles, estão a variação geográfica, a variação histórica e a variação social.
A variação geográfica consiste em diferentes palavras e/ou expressões de uma determinada região. Um exemplo é o "uai", característico mineiro, que pode significar uma dúvida ou uma exclamação. Acontece também entre países diferentes, mas que utilizam o mesmo idioma, como Brasil e Portugal: o sotaque brasileiro é totalmente diferente do sotaque luso, e há também palavras com significados diferentes. Por exemplo, a palavra "durex", em Portugal, significa o "preservativo" para brasileiros.
A variação histórica consiste em termos considerados "antigos", que caíram em desuso ao decorrer dos anos, mas que continuam sendo usados por pessoas mais velhas, como as gírias "batuta" e "boco moco".
A variação social consiste nas expressões que classes sociais usam. Por exemplo, alguém com baixa condição financeira e, por isso, com acesso limitado ou nulo aos estudos, utiliza muitas gírias e uma linguagem coloquial, diferente de alguém que tenha uma condição de vida mais elevada e tem fácil acesso à educação. Essa variação também acontece em múltiplas faixas etárias (crianças, adolescentes, adultos e idosos), no dimorfismo sexual (masculino e feminino) e nas opções sexuais (heterossexual, homossexual, bissexual, etc).
A linguagem usada é constantemente renovada. Esse é um dos fatores que contribui para que o preconceito linguístico exista desde o início da história da humanidade e continue existindo por muito tempo.

O Homem Desprovido de Conhecimentos Alfabéticos

O Homem que lia
O Homem que escrevia
O Homem que vivia
O Homem que morria

O Homem que trabalhava
O Homem que morava
O Homem que manjava
O Homem que falava

O Homem que não quis
O Homem diz: - Não fiz
O Homem que lá foi
O Homem disse: - Oi!

Então, disse que não fez
Disse que não quis
Disse que não leu
Disse que não escreveu

E fora verdade...

O Homem que não lia
O Homem que não escrevia
Porém, ele vivia
E, nem querendo, morria

Então, chega um menino
Disse que sabia
Disse que lia
Disse que escrevia

Então, pôs-se a escrever
Uma carta pelo homem
Que não queria morrer
E que trabalhava para viver

--- Querida princesa minha
Que está a me esperar!
Espere mais um pouco
Que voltarei para te amar!

O menino escreveu rápido e ligeiro
E o homem pôs-se a falar
Estava inspirado o trabalhadeiro
Que só pensava em amar

Começava a anoitecer
E o menino, para casa, tinha de ir
Para voltar à escola ao amanhecer
E um novo mundo descobrir

--- Se quiser, volto amanhã!
Ajudo a ler e a escrever
Já estou quase na 3ª série!
Muita coisa hei de saber
Mas muita coisa já sei.

--- Agradecido estou.
De todo o coração
Mas, voltar não precisa.
Você mostrou sua compaixão
E é o que me basta...
Volte para casa, garoto.
E muito obrigado!

Não sei Mais

Não sei mais o que fazer
Para tristeza não ter

Não sei mais o que tentar
Pra tristeza não atacar

Não sei mais como fugir
Dessa que me fez cair

A Garçonete - Augusto

Essa letra também é de um amigo, do mesmo amigo.



No céu uma lua iluminava a cidade
O pistoleiro acabara de chegar às redondezas
Resolveu beber para no dia seguinte executar o trabalho
Morena, alta, com seus longos cabelos pretos ao vento
Era uma linda garçonete

Ele se sentou e pediu uma cerveja
Mas não tirava os olhos daquela linda mulher
Ele nunca esteve assim
Estava finalmente amando de verdade
E amando uma mulher,
Uma linda mulher

Ao meio-dia do dia seguinte
Ele devia acabar com uma família
Carregou o revolver prata e partiu

Ele atirara em todos na casa
Possuía o gatilho mais rápido do oeste
E se orgulhava muito disso

Porém quando chegou ao ultimo cômodo
Estava lá a linda garçonete
Não conseguiu atirar nela
Então foi atingido por uma bala
Disparada por um homem ferido e caído no chão
Ele estava morto

Morto por um revolver
Morto por uma bala
Morto pelo amor a uma mulher
Morto pelo amor a uma linda mulher

Augusto César Nunes de Paula

Song of the Forgetfulness - Augusto

A letra dessa música é de um amigo.



Cansado
Perdido
Abatido
É assim que me vêem
É assim que eu me sinto

Você decidiu ir embora
Arrumou as malas
Apesar da hora,
Passou pela porta

As horas se arrastam
Os dias não passam
Você se foi, e dessa vez
Não vai voltar

Sinto vontade de gritar
Mas sei que não vão me ouvir
Já que não tenho aonde ir
O que me resta agora
É conformar que
Você não volta

Não tenho mais noticias
Nem motivação,
Nem mesmo para terminar
Essa canção

Que eu fiz para não lembrar
Que eu fiz para tentar esquecer
Que eu nunca vou te ter

Augusto César Nunes de Paula

Sem Título

Essa letra de música eu compus juntamente com uma amiga.
Separei por nomes as partes que cada um escreveu.



Pedro
Você pode dizer o contrário
Mas seus olhos dizem tudo
Você pode tentar me negar
Mas nessa hora fica mudo

Não se pode escapar do coração
Nem mesmo quando queremos
Não se pode utilizar da razão
Para negar que nós acontecemos

Erika
Tracei pontos e rimas
Com a linha de batimentos do seu coração
Desenhei cenas lindas
No centro do lençol, à mão

E quando você foi embora
Jogou tudo no chão
E não se importou com a hora
Em que tomou o sangue do meu coração

Pedro
Então começo a pensar
É claro, com certa razão
Que você não está a se importar
Com o que passa em meu coração

Sem esperar respostas, vou embora
Não posso mais te olhar
Ver você me lembra de outrora
Quando estávamos a amar

Erika
E isso me enoja
Dá-me náuseas sem parar
Suas mentiras e traições
Me fazem vomitar

E por que não apagar as marcas do lençol
Maculando-o
Já está mofado de tanto esperar?

Você veio no acaso
E me mostrou o descaso
E mentiras de alguém que diz amar

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Aquela Cidade

Meu problema está é naquela cidade...
Devem morrer, independentes da idade.
O que me impede é aquele farol
Que sempre ilumina ao pôr do Sol

Cruzo todas as paisagens
Apenas atrás de vingança
Vou do deserto ao oceano
Apenas atrás de vingança

Meu problema é toda aquela cidade
Devem morrer, mesmo nessa idade
O que me impede é aquela estação
Que sempre me pára e me diz não

Não saí de meus aposentos por nada
Fui ao primeiro saloon e peguei uma garrafa
Do mais caro whiskey que lá tinha
Pois minha viagem era sem volta

Meu problema é encontrar aquela cidade
Alguém me diga, preste caridade
O que me impede é toda essa ignorância
Feita para um homem sem infância

Na primeira oportunidade, saquei minha Colt
A luz do Sol apino brilhava sobre o cano de prata
Finalmente a cidade eu encontrara
E um a um eu fui eliminando

Meu problema estava naquela cidade
Nem todos se foram, independentes da idade
O que me impediu foi aquele semblante
Mais doce que o mais doce adoçante

Terminei o serviço, atirei no farol
Na noite me embrenhei
Atravessei novamente as paisagens
E retornei para onde só eu sei

Fomos, Somos

Fomos a Lua e o Sol, que não se encontravam.
Fomos a Água e o Fogo, que juntos se anulavam.
Fomos a Saudade e a Distância, que sempre se afastavam.
Fomos a Guerra e a Paz, que se dependiam, mas não se gostavam.
Fomos, simplesmente, Lugar Nenhum e Talvez Amanhã.

Somos pessoas que têm um amor recíproco, e o gritam em uníssono.
Somos amantes de um companheirismo em ascensão.
Somos seres de outro mundo, à procura de um lugar melhor.
Somos espécies entrecruzadas de ancestrais formidáveis.
Somos, simplesmente, Aqui e Agora.

Esvair

É quando tudo em que acreditamos se esvai
Nossas crenças são levadas à extinção
Toda a energia de nosso corpo sai
E a raiva da mente foge da prisão

É quando tudo o que fazemos falha
E não há um suporte para nos amparar
Tudo em que apostamos fora só fogo de palha
E é muito triste ver tudo isso terminar

É quando nada do que temos tem valor
Quando perdemos a graça de falar, ler
Quando tudo que nos resta é apenas dor
É quando perdemos até a vontade de viver

Rotina

Todo dia quente
É prelúdio de noite chuvosa
Isso queima minha mente
Deixando-a muito nervosa

Ficar longe de quem amamos
É simplesmente uma tortura
Porque sabemos como estamos
Nos enlouquecendo com fervura

E quando chegamos perto
Naquela noite chuvosa
Cuidamos com muito esmero
Dessa pessoa carinhosa

Então o dia amanhece
E novamente ela se vai
A mente, de novo, enlouquece
E o corpo, sem forças, cai

Sumir, viajar...

Queria poder sumir... daqui sair
Queria poder viajar... talvez ao mar

Sairia daqui correndo
Não fosse seu doce semblante
Que paira em devaneio horrendo
Fazendo-me desistir num instante

Queria poder sumir... e não cair
Queria poder viajar... no ar, andar

Diria eis que estou
Sorrindo ao amor...
O dito-cujo que me matou
Deixou-me ao fogo, ardor

Queria poder sumir... daqui sair
Queria poder viajar... talvez ao mar

Garla, seu lugar não é aqui
Está aqui porque quer desistir
Covarde desgraçado, ali!
Você não vai cair... não vai cair.

Queria poder sumir... e não cair
Queria poder viajar... no ar, andar

Sonhei em épocas distantes
Com uma perfeita prosopopéia.
Essas épocas que se foram, errantes
Ao menos me deram uma idéia

Queria poder sumir... daqui sair
Queria poder viajar... talvez ao mar

A maior dádiva do homem
É poder sonhar, imaginar
A minha maior dádiva, clamem
É poder, apenas, te amar.

Queria poder sumir... e não cair
Queria poder viajar... no ar, andar
Apenas por te ver e sorrir
Apenas por te querer e amar...

Passado e Presente

É... essa noite vazia
Cheia exatamente de nada
Onde no céu parecia
Que vinha chuva pesada

Antigamente era bonita
Essa época do ano
O céu era menos torcido
E o chão tinha menos pano

Hoje em dia, tudo já era
Não é mais uma beleza
O céu está preto que nem terra
E no chão só resta tristeza

Não sei mais

Não sei mais o que fazer
Para tristeza não ter

Não sei mais o que tentar
Pra tristeza não atacar

Não sei mais como fugir
Dessa que me fez cair

Minhas Nêmadas

Dois amores
Três sentidos
Ambos com muitas dores
E corações partidos

O primeiro deles vem de tempos
Vem de anos
Os investidores foram lentos
“então, nos danamos”

A obsessão de décadas
Tornou o amor sempre incandescente
E o choro das Nêmadas
Vem deixando-o transparente

A vontade sincera era tentar...
Acabar com a lentidão
A vontade sincera era amar...
Sem ter nenhuma preocupação

Foi, há muito, esquecido, então
De tanto ser posto de lado
Daí, surgiu o segundo, de supetão
Que foi criando um novo amado

Esse segundo veio de repente
Em meio ao caos e à desordem
Apareceu e clareou a mente
Deixando-a livre, também

Esse segundo forçou e forçou
Continuou sobrevivendo e lutando
Até que, gravemente, se machucou
E ficou caído, agonizando

Recuperou-se no decorrer da hora
Tomou vida novamente
Mas, perdera o brilho de outrora
E não faz sentido, atentamente

É quando ressurge o primeiro
Foi relembrado pela mente
E o que tornara-se rotineiro
Mudou completamente

Olá caos! Tudo bem?
É lógico que está!
Esqueceu? Afinal, sou quem?!
Uma entidade muito má!

Não vim aqui para lhe resolver
Vim para lhe complicar
Vim para lhe devolver
O que resolveu no tempo jogar...

Filosofia

Essa foi uma redação que tive de fazer para a disciplina Filosofia, na escola. O tema era "Quem sou eu? Que motivo escolho para viver a cada dia?"


Antes de tudo, eu sou um ser humano, filho de pais batalhadores, que nunca me deixaram na mão, e há reciprocidade nisso. Sempre recebi tudo que precisei deles, principalmente amor. Depois de definir minha base, de onde vim, eu construo o meu ser. Por influências (muito boas, acredito), tenho costume de ler e escrever muito. Gosto de ouvir músicas que poucos da minha idade gostam, tipo um rock clássico, rock pesado, chorinho, música instrumental, folk, etc. Não me considero um seguidor de tendências.
Não há apenas um motivo que escolho para viver a cada dia... São muitos.
Todos os dias, acordo pensando em pessoas que gosto muito, e que quero ver o rumo que tomarão na vida... E penso nas pessoas que gostam de mim também.
Acordo pensando em meus sonhos... Tornar-me um biólogo marinho, tocar em uma banda junto com meus grandes amigos, ver minha namorada que tanto amo...
Acordo pensando em assuntos que ainda tenho a resolver... Estudar o que eu tanto gosto, compartilhar o pouco de conhecimento que tenho com as pessoas, contar uma piada na tentativa de fazer alguém sorrir...
Não é muito, mas, é o que sempre me motiva a continuar vivendo, mesmo com esse mundo entrando em um caos permanente, cheio de corrupção, violência, preconceito e ignorância.

Crônica 01

Certa vez estava eu, andando, quando me deparei com “ela”. Estava linda, estonteante... Passara tanto tempo desde a última vez que nos vimos que mal a reconheci. Tanto que foi ela quem mexeu comigo. O nome dela? Não me lembro ao certo... Algo que terminasse com “ade”, eu acho.
Conversamos por um bom tempo ali, na beira da estrada mesmo. Estava de passagem, vagando sem rumo, e resolvi dar uma pausa. Ela revelou-me algo.
- Não sei quando verei você outra vez... Talvez não tenha chance de fazê-lo. Eu te amo!
Dito isso, com lágrimas nos olhos, abraçou-me muito apertado, como se fosse me perder. Virou-se e começou a andar. Segurei sua mão.
- Não deixarei você partir sem mim. Não dessa vez.
Saímos então, juntos, caminhando sem lenço nem documento, rumo sempre ao pôr do Sol.
Lembrei do nome. Seu nome é Felicidade!

Calada

Estou aqui em meu silêncio
Tentando descansar
Parar de pensar

Estou aqui em meu silêncio
Querendo esquecer
Para não mais sofrer

Estou aqui em meu silêncio
No amor
Que ainda me causa dor