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domingo, 29 de janeiro de 2012

Notícias Quentes #05

No último Notícias Quentes, eu falei de robôs.
Falei que estavam tomando nosso lugar, e etc e tal.
Por fim, mandei tomarem cuidado com a SkyNet, não é? Pois bem. Aqui vai outro aviso: CUIDADO COM A SKYNET! Ela esta usando os Correios para se camuflar e parecer normal em meio à sociedade.


Corram para as montanhas, para debaixo das camas, para qualquer lugar. Protejam-se, porque a SkyNet JÁ ESTA aí! o/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Escolha do Herói, Capítulo 1 - Breu (continuação)

Estou trabalhando no segundo capítulo. Já tenho ideias, só falta colocar no papel agora. Fiquem com o final do primeiro capítulo




McGailor tinha uma faca escondida em sua cintura, para o caso de um combate à curta distância. Cortara a pele do javali de maneira bem fina. Serviria, mais tarde, de cobertor contra o frio que espreitava a madrugada. Enquanto isso, Andon acendia uma fogueira improvisada com algumas pedras delimitando a área de incêndio e gravetos secos. Escolheu algumas pedras para produzirem a faísca necessária.
--- Você entende de ervas, certo? --- disse Andon, entrando na cabana. --- Tomaria muito do seu tempo ao me ensinar um pouco?
--- Oh... sim. Pela manhã sairemos então. Crescem algumas plantas medicinais nessas redondezas. Está em alguma jornada?
--- Sou apenas um espadachim de passagem. --- encarou o javali morto, sem pele --- O fogo está baixo. Vou assar duas coxas --- partiu-as com o facão de McGailor e as levou para perto do fogo. --- Cozinhar a fogo baixo deixa a carne mais macia.
--- De acordo. --- ainda ficou ali dentro por alguns minutos. Sentindo o cheiro da carne assando, levantou-se em direção à saída para acompanhar o cozimento de seu jantar.
Ao sair da cabana, McGailor depara-se com Hiorutana apontada à sua face. Os pernis haviam sido largados perto da fogueira.
--- Agora me diga a verdade. O que você está procurando por aqui? Como me encontrou?
--- Acalme-se e abaixe sua espada.
--- Diga agora.
--- Não lhe devo satisfações! --- com seu facão em mãos, confrontou a kodachi de Andon, e ambas as lâminas caíram por terra.
Perito em batalha corpo-a-corpo, Andon investira com socos e chutes certeiros, em pontos vitais que faziam qualquer um perder a força. Mas, não sabia que seu confrontante também conhecia artes marciais. Desviou dos golpes de Andon com perícia, contra-atacando do mesmo modo.
“Golpes da arte perdida de Lashton. Quem é essa pessoa?!”, pensava Andon enquanto desviava dos golpes. “Preciso achar uma abertura.”
Quando pensara em sacar sua katana, McGailor parou a investida.
--- Não sou inimigo. E estou com fome. Podemos conversar ao invés de gastarmos o resto de nossas energias nos matando?
--- Quero respostas.
--- Sim, mas, acalme-se.
Sentaram-se ao redor da fogueira.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Escolha do Herói, Capítulo 1 - Breu

Andon sacou sua katana e a brandiu. O aço brilhante reluziu ao encontrar raios solares, e fez o inimigo vacilar. Parecia gritar por uma luta, e seu empunhador estava extremamente concentrado, com os olhos fixos em seu oponente. Tomou posição de batalha e foi de encontro ao desafiante.
Como um raio, Andon correu em velocidade invejável e desferiu um golpe vertical, de baixo para cima, defendido por puro reflexo do oponente. Rapidamente, logo após defender o golpe, Hanson se atirou para um lado, cambaleando. Não perdeu tempo e logo iniciou um contra-ataque violento e desengonçado, com golpes de espada, socos e chutes.
A luta parecia não ter fim. Andon desferia golpes com maestria, sempre defendidos por Hanson. Por sua vez, Hanson usava tudo o que podia: chutava, socava, golpeava com a espada, gritava. Não era habilidoso como Andon, mas, era um improvisador nato.
Já ofegantes pela batalha debaixo do sol escaldante, era difícil saber se Hanson tinha lágrimas nos olhos ou se era o suor escorrendo de sua testa. Fitou Andon e proferiu algumas palavras, que não foram escutadas.
...
           
Era início da noite. O sol já havia se deitado, dando lugar aos raios lunares penetrando timidamente a densidade da floresta. O Herói acordou de um sono profundo ao ouvir o barulho de um javali selvagem. Sonhara com uma luta lamentável. Típico pesadelo de guerreiros de muitas batalhas. Depois de refletir um pouco em silêncio, levantou-se e sacou sua espada.
Um homem robusto, mas não muito alto, caminhava em seu cavalo, floresta adentro, quando avistou um animal entrando em uma espécie de cabana improvisada com folhas. Puxou o arco de suas costas, armando-o com uma flecha e mirou. Deu uma batida no torso do animal com o calcanhar, para que parasse.
No momento do disparo, Andon atravessou a garganta do animal, que soltou um grito abafado e já caía desfalecido. Saiu de seu abrigo para recolher seu jantar quando se deparou com um homem montado em um cavalo perto de uma árvore, envolto parcialmente na penumbra, apontando uma flecha em sua direção.
--- Quem é você? --- Andon estava com a guarda levantada, e levara a mão às costas para desfazer o embrulho de sua kodachi.
--- Um viajante. Não sou inimigo --- o robusto guardou seu arco. --- Estou procurando por ervas medicinais.
--- Pois bem --- guardou sua katana e fitou o javali. --- Não come há muito tempo, viajante?
--- Algum tempo.
--- Não comerei este animal sozinho então. Junte-se ao banquete.
--- Fico em extrema gratidão, espadachim --- desmontou do cavalo e o levou para mais perto da tenda, para amarrá-lo por ali. --- Aron McGailor é o nome que me foi dado.
--- Chamai-me de Andon.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Livro Sem Título - Atualizado para "A Escolha do Herói"

Bom, voltei a escrever. Estou escrevendo uma história fictícia de ação, honra e aventura. Inicialmente, coloquei o título de "Um Homem de 30 e Poucos Anos". Mas, não gostei. Então, vou deixar sem título por enquanto. Segue o Prólogo.



Um homem de 30 e poucos anos, espadachim.
Casado com sua espada de mythril (sim, mythril), vestido em sua couraça de prata com brilho adamantino, montado em seu corcel avermelhado.
Não era uma espada qualquer. Carregava consigo uma katana autêntica, artesanal, de antes da era Edo. Sabe-se lá como o ferreiro conseguiu mythril, mas, conseguiu. Já esteve em muitas batalhas. Na verdade, essa katana era uma herança de seu pai, que lutou na guarda imperial há muito tempo.
Junto com a katana, cuja bainha ficava em sua cintura, trazia consigo uma kodachi, presa em suas costas, embrulhada em um pano. Apelidava carinhosamente sua kodachi de Hiorutana, um nome que lhe veio à cabeça em um sonho.
Treinou tipos diferentes de kenjutsu (técnicas com espada), dentre eles a Esgrima alemã e o kendo japonês, estilo Niten Ichi. Desenvolveu um estilo próprio de battoujutsu (técnica de saque de espada), que imita o poderoso Shiranui-ryu (estilo do fogo fátuo), do temível hitokiri Kawakami Gensai. Além de kenjutsu, treinou a arte de Lashton, sua técnica de precaução caso precisasse de lutar sem a espada.
Assim andava Andon, o Herói, que também participara de muitas lutas servindo a guarda imperial. Era bastante conhecido em toda a nação como “o prodígio que liderou à vitória”. Não era particularmente o mais brilhante cientificamente, mas, detinha conhecimentos bélicos que ninguém jamais imaginara. Introduziu táticas de guerrilha japonesas, misturadas com seus estilos de kenjutsu, o que assegurou a vitória de quase todas as batalhas na guerra, e a própria guerra. Séculos mais tarde, seu nome foi comparado a grandes como Alexandre, Genghis Kahn, Átila e outros.
Mas, isso já é outra história. Fiquemos então com as histórias do Herói.

Mucuri

Essa é uma poesia que escrevi quando viajei a Mucuri-BA, em outubro de 2009. Foi escrita no dia 13, às 17:26 (hora local).


O tato da natureza é o mato
Que a faz sentir quando nos aproximamos
Então ela nos vê no ato
Pegando coisas que nós matamos

Se enfurece então
E nos paga na mesma moeda
Ataca-nos com sua mão
E leva muitos à queda

Seu primeiro ataque foi silencioso
Aqueceu seu corpo com gases
Não deu resultado, ficou ocioso
Mas sua vingança ocorre em "fases"

Começou, então, a chorar
E a aumentar o oceano
Que saiu de seu lugar
E atacou o lar humano

Não vendo muitos resultados
Superpopulou a criação
De animais aliados:
"- Ao ataque por sua nação!"

De caramujos infectados a abelhas assassinas
A natureza tenta se proteger
Mas já assumia a sua ruína
Que um dia iria acontecer

É quando vem uma luz
Aquela cheia de esperanças
Pequenos humanos nus
Invadem a vizinhança

São eles quem consertarão
Esse mundo impetuoso
Que um dia já teve paixão
E era, de todos, o mais formoso