Translate to your language

sábado, 2 de outubro de 2010

Abrigo da Máquina

Ilustres seres de olhares inocentes
Vivem voando, cantando, embelezando
Em nossa paisagem urbana de cinza
Onde o verde vai se acabando.

O que nos espera quando pássaros
Nos olham, pequeninos, muito curiosos?
Esperam que matemos seu ácaro?
Ou simplesmente nos olham ternosos?

Flores abundantes, realmente aos montes
Cores mil! Verde, brando anil!
Cuidemos de nossa casa, lar, abrigo
Ou perderemos nossas ricas e lindas fontes

A natureza é acolhedora, não boba
Ela entende que é maltratada
Enganamo-nos achando que é infinito
Esse amor de uma Terra quase acabada.