Dois amores
Três sentidos
Ambos com muitas dores
E corações partidos
O primeiro deles vem de tempos
Vem de anos
Os investidores foram lentos
“então, nos danamos”
A obsessão de décadas
Tornou o amor sempre incandescente
E o choro das Nêmadas
Vem deixando-o transparente
A vontade sincera era tentar...
Acabar com a lentidão
A vontade sincera era amar...
Sem ter nenhuma preocupação
Foi, há muito, esquecido, então
De tanto ser posto de lado
Daí, surgiu o segundo, de supetão
Que foi criando um novo amado
Esse segundo veio de repente
Em meio ao caos e à desordem
Apareceu e clareou a mente
Deixando-a livre, também
Esse segundo forçou e forçou
Continuou sobrevivendo e lutando
Até que, gravemente, se machucou
E ficou caído, agonizando
Recuperou-se no decorrer da hora
Tomou vida novamente
Mas, perdera o brilho de outrora
E não faz sentido, atentamente
É quando ressurge o primeiro
Foi relembrado pela mente
E o que tornara-se rotineiro
Mudou completamente
Olá caos! Tudo bem?
É lógico que está!
Esqueceu? Afinal, sou quem?!
Uma entidade muito má!
Não vim aqui para lhe resolver
Vim para lhe complicar
Vim para lhe devolver
O que resolveu no tempo jogar...
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