Se por acaso algum conhecedor de sonetos e afins aparecer, já aviso que sou péssimo em métrica.
Às vezes a vida passa adiante
Rente aos nossos olhos
É quando nos assustamos de repente
E percebemos que estamos velhos
Em épocas passadas, diríamos que era besteira
Que tudo era devagar demais
Então, saíamos em festeiras...
São épocas que não voltarão jamais
E se nós, velhos, oferecemos cortesia
Somos logo mal vistos pelo público
Público a que estávamos antes
Ficamos, então, com forte azia
Querendo sair da selva urbana, ainda pudicos!
Sabemos então o que é envelhecer adiante
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